Candidato à presidência do Equador é assassinado
O candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, de 59 anos, foi assassinado nesta quarta-feira (9). De acordo com o jornal equatoriano El Universo, ele teria sofrido três disparos na cabeça após sair de um encontro político na cidade de Quito, capital do país. A morte foi confirmada por assessores de Villavicencio e pelo atual presidente, Guillermo Lasso.
Carlos Figueroa, um amigo pessoal do candidato, afirmou nas redes sociais que Villavicencio chegou a ser levado para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
O Ministério Público do Equador informou que, “no ataque, também foram registrados nove feridos, entre eles um candidato a deputado e dois policiais”, além da morte de um dos agressores suspeitos, abatido por seguranças.
“Indignado e consternado com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e filhas”, expressou Lasso através da rede social X, antigo Twitter.
O presidente acrescentou que “pela sua memória e pela sua luta, garanto que este crime não ficará impune” e que “o crime organizado foi longe demais, mas receberá todo o peso da lei”.
Na madrugada desta quinta-feira (10), o governo do Equador declarou estado de exceção por 60 dias em todo o país e manteve a data das eleições, previstas para 20 de agosto. Segundo Lasso, há seis pessoas suspeitas de envolvimento detidas e as Forças Armadas estão mobilizadas em todo o país.
Villavicencio era um dos oito candidatos presidenciais para o primeiro turno das eleições gerais antecipadas que ocorrerão em 20 de agosto. Ele apareceu em quinto lugar em uma pesquisa de intenção de votos feita pela publicação na terça-feira (8).
Em nota, o governo brasileiro, por meio do Itamaraty, lamenta o acontecido e diz que tomou conhecimento do caso “com profunda consternação”.
“Ao manifestar a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos”, diz o comunicado.
Fonte: GZH.