GOVERNO LANÇA SISTEMA ‘INTRUSIVO’ DE ALERTA DE DESASTRES; 11 CIDADES VÃO TESTAR A TECNOLOGIA
O governo lança nesta quarta-feira (7) um novo sistema de alerta de desastres, com avisos mais “intrusivos”, que saltam na tela do celular.
Antes de ser implementado em todo o país, o sistema vai ser testado em 11 municípios do Sul e Sudeste:
- Roca Sales (RS)
- Muçum (RS)
- Blumenau (SC)
- Gaspar (SC)
- Morretes (PR)
- União da Vitória (PR)
- São Sebastião (SP)
- Cachoeiro de Itapemirim (ES)
- Indianópolis (MG)
- Petrópolis (RJ)
- Angra dos Reis (RJ)
Em maio, o superintende da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) Gustavo Borges disse ao g1que o sistema deve entrar em operação até dezembro em todos os estados do Sul e Sudeste.
O novo sistema de alertas vai emitir alertas com sons e mensagens em formato pop-up no celular – que se sobrepõem ao conteúdo exibido na tela. Veja como vai funcionar:
Para receber os avisos, o usuário não precisa fazer cadastro. “Se você estiver com um celular compatível, com uma rede 4G e 5G e em cobertura, essa mensagem vai chegar para você”, explicou Borges.
O sistema vai ser operado pela Defesa Civil, que vai delimitar uma área em situação de risco e, então, emitir o sinal. Qualquer celular compatível com o sistema e com cobertura dentro desse perímetro vai receber a notificação.
Segundo Borges, aparelhos de celular comprados a partir de 2020 já são compatíveis com a tecnologia, que vai funcionar em redes 4G e 5G. Além disso, os avisos por SMS, que precisam de cadastro, vão continuar existindo.
A implementação da tecnologia foi iniciativa da Anatel, que, em 2022, determinou que as operadoras implementassem o novo sistema de alertas.
A engenharia do sistema foi concluída no final de 2023, quando Claro, Tim e Vivo implementaram a ferramenta em suas redes.
No entanto, a implementação da tecnologia dependia do treinamento dos agentes da Defesa Civil, que vão operar o sistema, e da elaboração de um plano de comunicação com a população. Essas duas etapas estavam sendo conduzidas em parceria com o Ministério das Comunicações e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Fonte: G1.