2024 DEVE FECHAR COMO UM ANO “MÉDIO” EM RELAÇÃO AO VALOR PAGOS AO PRODUTOR DE LEITE

Pelo cenário desenhado até este momento, 2024 deve fechar como um ano “médio” no que diz respeito aos valores pagos ao produtor de leite. O comportamento segue uma lógica recorrente, observa Allan Tormen, coordenador do Conseleite-RS, conselho paritário que reúne indústria e produtores e valida os preços de referência para o Estado. Depois de anos ruins como o de 2023, com queda nas cotações mesmo na entressafra, o efeito costuma ser a redução na oferta e a reacomodação de valores.
 
— Costuma ser um ano de preço bom, um ruim e um médio. Este é um ano médio — avalia Tormen.
 
O ano “bom” foi 2022, quando o pico de valorização teve como efeito o estímulo à produção. Com a oferta ampliada (e outros fatores combinados), o que se viu foi a queda em 2023. Neste momento, a perspectiva é da média. Estima-se em 10% a redução na oferta no RS em 2024. Cenário que reflete também o impacto da enchente de maio, quando houve uma diminuição percentual importante na produção de bacias leiteiras representativas como o Vale do Taquari e a Serra.
 
Para ajudar os produtores de leite a entenderem o cálculo do preço de referência, o Conseleite implementou uma calculadora. A ferramenta (acesse aqui), permite visualizar, ainda, como a melhora de índices de qualidade pode levar a bonificações que chegam a até 35%. Quando ficam abaixo da média, pode haver um deságio (até 10%). A entidade avalia que enxergar essas diferenças também pode estimular o produtor a melhorar.
 
Fonte: GZH.
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