Fenômeno que gera onda de calor no mundo também impactará verão gaúcho

Tem sido comum o anúncio de temperaturas recordes no planeta em 2023. O observatório europeu Copernicus anunciou que julho foi o mês mais quente já registrado nos balanços climatológicos. As temperaturas no Vale da Morte, entre os Estados da Califórnia e Nevada, nos Estados Unidos, atingiram 53,3°C no mesmo mês. Ondas de calor no sul da Europa, norte da África e China também fazem parte de um cenário global atípico de calor nos últimos meses.

Meteorologistas dizem que a temperatura alta no planeta pode ser explicada, em parte, pela ação do El Niño, responsável por aquecer o Oceano Pacífico Equatorial. O fenômeno deve alterar o comportamento do clima na primavera e no verão no Rio Grande do Sul: há a expectativa de estações mais chuvosas do que a média para os períodos, mas as temperaturas não devem apresentar discrepância anormal, como as registradas em outras regiões do planeta em 2023.

Segundo Marcely Sondermann, meteorologista da Climatempo, o fato de o El Niño causar ondas de calor em pontos específicos do globo no momento não significa que o mesmo cenário será visto quando o fenômeno aumentar a influência em locais como o Brasil, o que deve ocorrer a partir de setembro.

Fonte: GZH

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