RS anuncia fim da exigência de vistoria para emplacar carro zero-km

O governador Eduardo Leite anunciou, na manhã desta quarta-feira, 10, um pacote de ações no registro de veículos que irá simplificar o processo e reduzir custos para o cidadão. As principais novidades são o fim da vistoria para o primeiro emplacamento e a implementação do Registro Nacional de Veículos em Estoque (Renave) Usados RS, com vistoria realizada por meio da inteligência artificial para a transferência de usados.

A modernização dos processos públicos, segundo o governador, é resultado de uma visão de Estado que prioriza o cidadão e garante segurança sem burocracia excessiva. “Nosso dever é tornar tudo mais simples, mais rápido e com menos custos, não só financeiros, mas também de tempo e deslocamento. Desde o início do governo, trabalhamos para que o Estado se ajuste à vida das pessoas, e não as pessoas à máquina pública”, declarou Leite.

Antes, ao comprar um veículo zero quilômetro em uma concessionária, o comprador precisava se deslocar até um Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA) para fazer a vistoria e o registro, e depois se deslocar até uma empresa credenciada para estampagem de placas de identificação veicular, a EPIV, para emplacar. Com a eliminação da vistoria, o comprador pode sair da concessionária com o veículo registrado em seu nome e com o documento em mãos. O registro é feito pelo CRVA, mas agora poderá ser feito direto da concessionária ou até pelo CRVA Digital. Da mesma forma, o emplacamento também pode ser feito no local por uma EPIV (empresa emplacadora).

O custo da vistoria era de R$ 81 para motos, R$ 109,29 para veículos médios e R$ 163,92 para veículos pesados. Agora, com o anúncio realizado hoje, o cidadão está livre do pagamento da taxa e da execução da vistoria veicular.

Além de agilizar o processo e reduzir custos para o comprador, a simplificação no registro de veículos novos poderá atrair um maior número de registros de primeiro emplacamento no RS, já que o veículo não precisa estar fisicamente no RS para ser emplacado no Estado, o que resulta em maior arrecadação com o IPVA gaúcho. Atualmente, o RS registra em torno de 200 mil processos de primeiro emplacamento por ano.