TAXA DE DESEMPREGO CAI NO ÚLTIMO TRIMESTRE DE 2023

A taxa de desemprego no Brasil no 4° trimestre de 2023 foi de 7,4%, uma queda de 0,3 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre anterior de 2023 (7,7%) e 0,5 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2022 (7,9%).
Com isso, a taxa anual de desocupação do país foi de 7,8% em 2023, o que representa uma queda de 1,8 ponto percentual (p.p.) frente à média de 2022. Os números foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
No Rio Grande do Sul, houve redução de 1% chegando a 5,4%. Roraima foi o único estado do País onde o número de desocupados cresceu: cerca de 1,7 ponto percentual em relação ao ano anterior. A população desocupada em todo o Brasil totalizou 8,5 milhões de pessoas, 1,8 milhão a menos (-17,6%) que 2022.
Ocupação atinge maior patamar da série histórica
A população ocupada do país chegou ao maior patamar da série histórica em 2023, ao atingir 100,7 milhões de pessoas, um aumento de 3,8% na comparação com o ano anterior.
Ainda segundo os dados, o aumento da população ocupada foi registrado em 22 estados, e o nível da ocupação do país (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi estimado em 57,6% em 2023, 1,6 p.p. a mais que em 2022 (56,0%). As maiores proporções foram registradas em Santa Catarina (65,9%), Goiás (64,7%) e Mato Grosso (64,7%). Já as menores estavam no Acre (45,7%), no Rio Grande do Norte (46,6%) e no Maranhão (46,7%).
Houve também um aumento no número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (5,8%), ao totalizar 37,7 milhões de pessoas, atingindo também o ponto mais alto da série iniciada em 2012. Apenas quatro estados recuaram nesse indicador: Rio Grande do Norte (-8,4%), Rondônia (-6,2%), Tocantins (-4,0%) e Acre (-1,3%). O maior contingente de empregados com carteira de trabalho estava em São Paulo (11,4 milhões), seguido por Minas Gerais (4,3 milhões) e Rio de Janeiro (3,1 milhões).
Fonte: Correio do Povo.
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