HOMICÍDIOS CRESCEM 15% EM JANEIRO NO RS, LATROCÍNIO E FEMINICÍDIOS TAMBÉM AUMENTAM

O Rio Grande do Sul registrou aumento nos homicídios em janeiro, se comparado ao mesmo período no ano passado. As mortes violentas passaram de 163 para 187, um crescimento de 15%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, pela Secretaria da Segurança Pública. De acordo com a pasta, no entanto, todos os casos estão elucidados e com autoria do crime identificada. Em três deles, os suspeitos foram presos.
 
Já os feminicídios passaram de dez casos em janeiro de 2023 para 11 em 2024. Das 11 vítimas, apenas três tinham medida protetiva de urgência. O projeto Monitoramento do Agressor, em Porto Alegre e Canoas, atualmente conta com 83 agressores monitorados.
 
Os roubos a pedestre no Rio Grande do Sul tiveram, em janeiro, o menor número em comparação com qualquer outro mês já registrado na série histórica (iniciada em 2010). A queda vem ocorrendo desde setembro de 2023. Em comparação com janeiro de 2023, a diminuição foi de 42%, baixando de 2.381 casos para 1.391. Em Porto Alegre, o número também caiu. Janeiro de 2024 encerrou com redução de 41%, passando de 1.088 em 2023 casos para 647 neste ano, o menor registro da série histórica para o mês.
 
Os roubos de veículo tiveram uma redução de 22%, passando de 358 casos no ano passado para 281 em 2024. É o menor número da série histórica para o mês desde 2002. Comparado ao pico de registros, em 2017, quando mais de 1,7 mil veículos foram roubados em um único mês, a redução é ainda mais expressiva, de 79,5%. A capital também seguiu a tendência de redução desse tipo de crime em comparação com o mesmo período de 2023. Janeiro de 2024 apresentou o menor número da série histórica para o mês: redução de 128 para 105 casos, uma queda de 18%.
 
O número de roubos a usuários e motoristas de transporte coletivo também caiu em 2024: em janeiro, esse tipo de ocorrência teve redução de 40%.
 
Assim como os demais crimes patrimoniais, as ocorrências em estabelecimentos comerciais também tiveram queda no primeiro mês de 2024, com 23% de redução, passando de 532 para 409.
 
Fonte: Correio do Povo.
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