PEQUENOS NEGÓCIOS GARANTEM SALDO POSITIVO DO EMPREGO NO RS EM 2023.

Os pequenos negócios avançaram dentro da geração de emprego formal no Rio Grande do Sul. Micro e pequenas empresas (MPEs) abriram 50,9 mil vagas com carteira assinada no Estado em 2023. O montante é maior do que a média total de postos criados levando em conta todos os portes de negócios em solo gaúcho no ano passado. Os dados fazem parte de levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Capacidade de resposta mais rápida a melhorias econômicas explicam esse movimento, segundo especialistas.
 
O dado de vagas abertas é o saldo entre contratações e demissões desses negócios no Estado. Se está no positivo, o grupo criou vagas. MPEs anotaram o maior saldo de geração de emprego entre os cinco ramos presentes na pesquisa (veja no gráfico). Já médias e grandes empresas (MGEs) fecharam 6.880 postos no ano passado. Historicamente, MPEs respondem pela maior parte dos empregos no país, mas ultrapassar a média geral não é tão comum, olhando dados acumulados recentes.
 
O diretor-superintendente interino e diretor técnico do Sebrae-RS, Ariel Berti, afirma que esse protagonismo maior das micro e pequenas empresas dentro do emprego formal é uma resposta ao ambiente econômico observado no ano passado. Berti afirma que negócios de menor porte respondem com maior celeridade aos estímulos na economia:
 
— As micro e pequenas empresas têm esse contexto, de se ajustar muito rápido à demanda e ao mercado.
 
Berti afirma que parte das empresas de porte menor prestam serviços para negócios com estrutura maior. Com isso, uma das primeiras respostas para uma demanda mais elevada em determinada cadeia é atingir os pequenos negócios com mais força.
 
Seguindo nessa linha, Maurício Weiss, professor do Programa de Mestrado Profissional de Economia (PPECO) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), afirma que o cenário econômico de 2023 contoru com mais espaços para os pequenos negócios. Mesmo com melhora em alguns indicadores, juro ainda alto e problemas externos freiam investimentos em empresas de porte maior.
 
Fonte: GZH.
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