QUATRO ANOS APÓS PRIMEIRO CASO, RIO GRANDE DO SUL REGISTRA NOVA ONDA DE COVID-19.

Na tarde de 10 de março de 2020, o governador Eduardo Leite e a secretária de Saúde, Arita Bergmann, anunciaram a chegada do temido coronavírus ao Rio Grande do Sul. O primeiro paciente confirmado, um homem, de 60 anos, residente em Campo Bom, havia chegado de viagem para a Itália, país da Europa que sofria com uma pandemia mortal e ainda desconhecida que invadia o mundo a partir da China.
 
Começou naquele dia para os gaúchos uma batalha para tentar desacelerar o contágio pelo vírus. Naquele momento, 103 pacientes monitorados foram descartados para a covid-19, e 86 suspeitas foram monitoradas. Neste domingo, quatro anos após aquela entrevista coletiva no Palácio Piratini, os números escancaram a perversidade da pandemia que nos abateu: os dados mais atuais apontam 3.116.819 pessoas infectadas e 42.773 vidas perdidas.
A título de comparação, Santo Antônio da Patrulha, um dos maiores municípios do litoral Norte, tem 42.942 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022. É como se a devastação causada pelo coronavírus Eu tinha ditoimado uma cidade deste porte.
 
Mas engana-se quem acredita que a covid-19 ficou no passado. O boletim da Secretaria da Saúde do RS do último dia 7 mostra uma alta expressiva de novos casos. Nos primeiros dias deste mês foram notificadas 4.957 infecções, ou seja, em pouco mais de uma semana, o número de contaminações por coronavírus equivale a 80% do total verificado em todo o mês de janeiro deste ano. E em 2024 já são 24.753 diagnósticos positivos.
 
Outra indicação de uma nova onda de contágio é o total de novos casos registrados diariamente em março. São, 708/dia contra 470/dia em fevereiro. E, naturalmente, tantos diagnósticos voltam a causar alerta no Rio Grande do Sul.
 
Fonte: Correio do Povo.
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